Brasão de D. Manuel - Reconstrução do Paço Episcopal
D. Manuel de Vasconcelos Pereira é uma figura incontornável da história de Lamego e, em particular, da história do Museu de Lamego. Beneficiando de uma conjuntura economicamente favorável, relacionada com a produção do vinho do Porto e das avultadas somas deixadas pelo bispo antecessor, D. frei Feliciano de Nossa Senhora, a ele se ficou a dever a reconstrução do palácio episcopal, onde, desde 1917, está instalado o Museu de Lamego.
Painéis de Azulejo
O Museu de Lamego possui um conjunto de painéis de azulejos que foram encontrados no antigo palácio dos viscondes de Valmor, em Lisboa. Datados da 2.ª metade do século XVII, foram doados na década de 1960 pela última proprietária do edifício, D. Ema Guedes Teixeira Vieira de Magalhães, por motivo da “natural simpatia ancestral por essa cidade [Lamego]”.
Criação do Liceu de Lamego
Na sequência das reformas educativas, que tiveram lugar no século XIX, foram criadas, em 1846, as Aulas Secundárias de Lamego, que ocuparam algumas dependências do antigo paço episcopal. As Aulas Secundárias seriam depois substituídas pelo Liceu Nacional, criado a 8 de novembro de 1880. Algumas personalidades lamecenses, como Cassiano Pereira Pinto Neves, o Visconde de Arneirós (na época, presidente da Câmara Municipal) e Manuel António Lopes Roseira, foram determinantes para a sua fundação.
Espólio Fausto Guedes Teixeira
Um retrato fotográfico é o ponto de partida para evocar o poeta lamecense, Fausto Guedes Teixeira. A vontade de perpetuar a sua memória, por um lado, e a amizade que o unia ao primeiro diretor do Museu de Lamego, João Amaral, por outro, levou à doação de parte dos bens que recheavam a Casa do Parque, onde viveu os últimos anos de vida, ao museu da sua cidade.